Poderia ter sido mais do que um simples oi.
Contou os dias, as horas e os minutos para a ver de novo, pois realmente queria dizer mais do que um simples oi.
Ah, Tônio, por que simplismente não falou sobre o tempo ou sobre a crise?! Não, tinha que dizer apenas "oi" e ficar quieto.
Tudo bem, o motivo era simples: Tônio se desligava de tudo ao olhar aqueles olhos, tão significativos que lhe impediam de falar.
Sim, era mais do que parece ser feito entender; ele queria ama-la, não a amava, não queria amá-la e a amava.
Recordo que um dia, por sinal chuvoso, Tônio descobriu a si dentro de si mesmo.
Enquanto andava pela rua, la vinha ela, desajeitada com suas sacolas.
Mais por hábito do que por impulso, ele ajudou-a.
No caminho, Tônio disse oi.
No fim do caminho, Tônio disse tchau.
Porém, antes que a perdesse de vista, Tônio Miró riu e gritou a plenos pulmões: "moça, eu te amo. Vivo por ti e pra ti. Dá-me a felicidade de seu sorriso, e ganharei minha vida!".
Ela sorriu.
Ele viveu feliz para sempre.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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