Lembranças
Cigarros e cafés, afastem elas de mim,
Porque não quero senti-las nas entranhas
Já tão machucadas de minha pele
Vento, não afaste de mim este beijo
Que de tão alva fumaça é feito
Deixe comigo este abraço e aquele amor,
Tão morno quanto meu café
Café, entre tragadas deste pobre cigarro,
Que me mata aos poucos,
Afasta de mim essas lembranças,
Que como ácido que assusta,
Me corrói por dentro.
Só não leve de mim essa alva fumaça,
Que se transforma em doces beijos,
e traz aquele morno abraço do café,
Que tanto me encanta
Entre uma tragada e outra.
Tônio
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
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