sexta-feira, 17 de julho de 2009

Passado

Toda alegria do passado, seguido de erros sem perdão
Hoje resultam em lagrimas de dor e solidão

Passado que me assombra
Passado que me atormenta

Acontecimentos q não consigo esquecer
Hoje fazem o meu sofrer

Passado que me assombra
Passado que me atormenta

Momentos os quais jamais poderei mudar
Minha memória ñ me deixa apagar

Passado que me assombra
Passado que me atormenta


Polaco Azedo

terça-feira, 14 de julho de 2009

Sem título, parte III

O amor de miró foi roubado.
Tanto medo tinha ele, de se apaixonar e sonhar
Que nunca percebeu seu amor ao seu lado.
Miró, ela está ali, beije-a!
E nada, miró tinha medo de perdê-la.
Tônio Miró nunca imaginou que uma sombra se aproximaria de si.
Sua vida era fácil,
Suas paixões, tranquilas
e sua casa vazia.
Sua mâe sempre lhe diza
"Meu filho, você não vai se casar nunca?"
Miró não respondia. Não sabia como.
Sentava, chorava e se desesperava.
Seus amores não eram reais, sumiam ao mais leve toque,
Coitado de Miró, nunca soube o que fazer.

Tônio Miró

sábado, 11 de julho de 2009

Sem título, parte II

Fazia anos, Tônio Miró sentira seu coração bater pelo que era a última vez
Na delicadeza de seu tamanho, ela consternava até o mais forte de todos.
Morena, de cabelos cacheados, Miró havia esquecido do mundo por ela.
Havia anos não sabia o que era amor,
e de repente, o amor lhe abraça tão forte que lhe tira o ar, a tristeza e a solidão.
"Flores, lhe darei flores!" E Tônio lhe dava então chocolates.
É, Miró era sim apenas um tolo apaixonado,
fisgado pelo carma de um amor impossível
Porém fantástico aos seus olhos.
Amor exagerado que lhe trazia um sorriso
lembrava-lhe de sua inspiração,
o fazia acreditar que dar-te o mundo seria mera brincadeira.
Tônio Miró a amava tanto que não sabia o que fazer,
não sabia o que sabia!
Ah, Miró, beije-a!
E Miró não a beijava. A admirava como a peça mais rara da vitrine.
Pois a amava tanto que tinha medo.
Medo de que se evaporasse ao simples toque.
Medo de que fosse apenas mais um sonho, um sonho na linha de um pesadelo.

Tônio Miró

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Ilusão da vida

São sons para ocupar a mente e os pensamentos num conseguirem fluir
São tentativas de ritmo de vida para não ver o q se passa
São tentativas de fugi da verdade para fazer sua própria felicidade
São sonhos q fazemos para tentarmos sermos felizes

Mas e quando o som para?
Mas e quando o ritmo acaba?
Mas e quando essas tentativas falham?
Mas e quando acordamos desses sonhos?

Recomeçamos essa ilusão, essa fantasia, a qual fazemos em nossas cabeças
Para ver se encontramos a paz e a felicidade de outra forma


Polaco Azedo

Sem título, parte I

Todas as manhãs, tardes e noites,
Tônio caminhava, nunca parava.
Rodava o quarteirão, o bairro a cidade,
sempre procurando uma resposta
"Onde está, onde eu o perdi?!"
Olhava embaixo de pedras, tijolos e dentro de bueiros.
"Senhor Miró?" Perguntou-lhe alguém;
A voz era tão sombria quanto a pessoa em si,
Na sombra mais escura do canto mais esquecido da cidade.
Tônio não sabia se respondia ou não, mas a curiosidade o deixou levar-se.
"Tenho o que procura Miró. Perdeste e nunca mais o terá!"
"Não! Meu amor!" sua voz minguava enquanto choramingava seu desespero.

Tônio Miró