Todas as manhãs, tardes e noites,
Tônio caminhava, nunca parava.
Rodava o quarteirão, o bairro a cidade,
sempre procurando uma resposta
"Onde está, onde eu o perdi?!"
Olhava embaixo de pedras, tijolos e dentro de bueiros.
"Senhor Miró?" Perguntou-lhe alguém;
A voz era tão sombria quanto a pessoa em si,
Na sombra mais escura do canto mais esquecido da cidade.
Tônio não sabia se respondia ou não, mas a curiosidade o deixou levar-se.
"Tenho o que procura Miró. Perdeste e nunca mais o terá!"
"Não! Meu amor!" sua voz minguava enquanto choramingava seu desespero.
Tônio Miró
quinta-feira, 9 de julho de 2009
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